Como havia referido nos textos anteriores as corporações atuais não estão mais focadas na “produção” propriamente dita, mas estão mais focadas agora em fazer “circular” (vender, varejo, valor agregado, valor da marca) seus produtos de forma lucrativa e expansiva. Para que isso ocorra de maneira satisfatória as corporações buscam não somente investir massivamente no “capital humano” (contratando pessoas mais criativas, proativas e organizadas), mas precisam criar um esboço da organização onde elas possam desempenhar seu talento individual de forma coletiva e proativa. O modelo industrial efetivamente não consegue dar conta dos desafios então é preciso criar um novo modelo de organização “melhorar a qualidade dos produtos, otimizar seus serviços a clientela a partir do crescimento auto-sustentado a longo prazo” (pg 49).
A partir desta premissa as organizações criar estratégias para chegar a esse fim “a estratégia organizacional constitui o mecanismo através do qual a organização interage com seu contexto ambiental. A estratégia define o comportamento da organização em um mundo mutável, dinâmico e competitivo. A estratégia é condicionada pela missão organizacional, pela visão de futuro e dos objetivos principais da organização” (pg 49). As organizações pós-industriais agora tem que lidar com uma concorrência grande em termos de volume (são muitos players disputando a mesma clientela, agindo no mesmo mercado consumidor e oferecendo produtos tecnologicamente parecidos. Veja o mercado de celulares por exemplo) então tem que buscar diferenciais competitivos através e por meio do seu “capital humano” (design, pós-venda, relação com consumidores, redes sociais, perspectiva de valor de seus produtos, moda, marketing etc). O “capital humano deve ser inteirado constantemente sobre a “proposta de valor” que a organização tem para os seus consumidores. A isso chamamos de “missão organizacional”
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